No mais profundo (2010)

 

Mergulhando,

Indo mais e mais ao fundo,

Na mente humana.

Ó maravilhosa complexidade!

A mente que mente, que engana

A mente que sente e esconde e ama

A mente que aprende, apreende, resolve e desenvolve – a mente que cria? –

Nesta tanto há que não a compreendemos por inteiro:

Sonhos, desejos, sentimentos, sensações, atos falhos e mais e mais...

Traumas passados que podem gerar (ou ter gerado) medos ou dificuldades

futuras ou presentes... – muito mais... –

Cuidado! não vá se perder em si.

Por meio de Freuds, Lacans, Jungs e muitos outros, novos ou não,

Um entendimento é buscado, uma explicação é proposta;

Desvios de padrão?

O não adequar-se a... , ou o não parecer com...

Faz de um indivíduo louco?

Diferentemente louco ou apenas diferente?

Existe um padrão pré-estabelecido?

Somos nós moral e socialmente normalizados?

Bem o tentam...

Mas, não, não o somos!

Somos diferentes, únicos:

Uma unidade disforme e singular;

Uma massa diversa que vive e faz;

Seres, enfim, que vivem e são,

Não uma mera existência sem ser.

Ah! a mente...

A mente pode criar mundos

E nestes nos aprisionar;

Nestes estamos em paz, encontramos consolo;

Nesses nos refugiamos da realidade...

Afinal, qual será a realidade mais “real”?

Será a que está e vem da nossa mente

ou a que está fora de nós?

Real é o que vejo e sinto como real?

Ou a “coisa” em si, independente, fora de mim?

Uma realidade puramente empírica?

Ah... Ana, Ana...

Como entender-nos? Entender a nós, Humanos.

Segue teu caminho, leva à frente o teu intento;

Desejo-te sorte e muito sucesso!

Mergulha-nos a fundo,

Bem fundo no Ser.

 

Para minha prima Ana Eliza.

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"Feel the Force"!