versos tolos...

 

  Me tiraram dos anos 30!!! Eu estava lá... numa apresentação do Chico Alves, tomando meu uísquezinho, com a minha pequena, Marina ou Carolina, não me lembro ao certo... tínhamos acabado de sair do Paramount, assistimos aquele filme do Cagney com o Bogart, o dos contrabandistas durante a lei seca... estávamos lá, curtindo a noite, quando, assim do nada, me botaram pra fora... foi tão rápido, nem senti! É... eu tinha perdido alguns réis nos cavalos... o que irritou um pouco Dom Manzzano... mas sinto falta da Carolina... ou era Marina...     Ah, Ana... lembro-me muito bem dela também... aquela pequena me intrigava! mulher misteriosa, sensual, fatal... de voz grave e olhar penetrante, me hipnotizava, junto àqueles solos de sax... e a fumaça intoxicante dos cigarros... virávamos as noites naquele inferninho do centro... ao som de Big Bands e rodadas de uísque... mas isso já faz muito tempo... foi antes do velho Joe perder o bar... antes de Dom Manzzano... ainda guardo a caixa de fó

 

  Argumento do Curta “Das Sombras” (A Bela da Fonte?!)             Al, um poeta de grande talento e sucesso, está meio desiludido com a vida; cansou de estar sempre sozinho... E, numa noite quente e enluarada de verão, resolve sair para caminhar pelas ruas do seu bairro... Ele pega seu chapéu e guarda-chuva, desliga o blues dolente que ouvia e sai...                Al vai caminhando, pensativo... observando sua sombra pelo chão... escutando o som das folhas das árvores ao vento... ora vê um automóvel... uma bicicleta... um jovem casal a passar... Esse caminhar dura um bom tempo, até ele chegar à praça central...    Depois, sentado perto de uma fonte, tira os sapatos e mergulha seus pés na água para se refrescar... Quando, de repente, uma belíssima mulher pergunta se pode se sentar ao seu lado; maravilhado, ele responde que sim. Os dois ficam horas ali sentados, com os pés descalços na água, conversando, e se divertindo... até que Al colhe uma flor e dá para Marina (O nome da bela

  Meu querido amigo Buarque, estou grato pelas notícias que me deste sobre o Brasil. Eu concordo plenamente contigo, e também fico muito triste pelo nosso Brasil, terra do carnaval e do futebol, ter-se tornado o que é hoje. Soubeste que Caetano e Gil foram exilados?! Uma pena... Mas nós não podemos perder as esperanças! Devemos ir à luta, usando armas, se preciso! Mas não armas de fogo, que tiram vidas, e sim nossas músicas e livros, para transmitir o que pensamos e queremos mudar! E lembra-te, meu caro Chico, mantenha-me informado, sempre que possível. E para não criar problemas nem confusão, pega o violão e compõe uma canção. Um abraço a todos.

  Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora há muitos anos, contava eu dezessete e ela trinta. Era noite e eu estava sentado, só, numa mesa de bar; já havia bebido umas três ou quatro garrafas de vodka russa – uma das melhores que há! -, quando, de repente, avistei uma mulher, que era muito bonita por sinal... de olhos castanhos, magra, cabelos longos e um sorriso arrasador... Apaixonei-me na hora em que a vi! Resolvi, pois, levantar-me e ir ao seu encontro. Tive uma pequena dificuldade para chegar até ela, porque estava um pouco embriagado... Quase lá, tropecei numa mesa que estava no caminho... não sabia se devia falar com ela... Criei coragem e perguntei-lhe o nome! - Renata!, ela respondeu espantada. Em seguida, para não perder o pique, convidei-a para dançar, pedido este que, para a minha surpresa e felicidade, ela aceitou. Depois da dança, procuramos um lugar perto do palco para sentar, pois estava rolando um show de Caetano, Gil e Chico Buarque, junt

  - Seu guarda, agora eu vou lhe contar a história de minha vida, pois, na verdade, eu nem sempre fui assim; nos meus belos dias, fui um agente da Inteligência Britânica, do MI6, uma espécie de James Bond!... Tudo começou quando fui encarregado de uma missão ultra-secreta, na qual eu deveria ir à Moscou e roubar uma ogiva nuclear dos soviéticos que, em poucos dias, seria lançada sobre um grande cassino de Las Vegas, durante uma conferência da ONU (Organização das Nações Unidas); e eu tinha apenas quarenta e oito horas para completar a missão! Ômega X 1 era o seu código. Então, peguei um jato fretado e fui direto para Moscou. Ao chegar no aeroporto, peguei minha maleta e saí correndo do avião, despistei os seguranças, pulei em cima de um Jipe que ali passava, jogando o motorista para fora – e este, por sua vez, caiu dentro de um bueiro que, por acaso, estava aberto. Terminada a confusão, fui direto para a usina nuclear, a Naft Nucler. Chegando lá, abri minha maleta e peguei uma M1

  "Carolina Nos seus olhos fundos Guarda tanta dor A dor de todo esse mundo Eu já lhe expliquei que não vai dar Seu pranto não vai nada mudar Eu já convidei para dançar É hora, já sei, de aproveitar Lá fora, amor Uma rosa nasceu Todo mundo sambou Uma estrela caiu Eu bem que mostrei sorrindo Pela janela, ói que lindo Mas Carolina não viu   Carolina Nos seus olhos tristes Guarda tanto amor O amor que já não existe Eu bem que avisei, vai acabar De tudo lhe dei para aceitar Mil versos cantei pra lhe agradar Agora não sei como explicar Lá fora, amor Uma rosa morreu Uma festa acabou Nosso barco partiu Eu bem que mostrei a ela O tempo passou na janela Só Carolina não viu"                 Para começar, quero dizer que não sou muito bom em analisar coisas (textos, músicas, filmes e etc.); estou começando a fazer bastante isso agora na faculdade.             Bom, então vamos lá... Nem sei por onde começar, sendo assim, v

              Nous sommes dans l´année 3000 A.C., une époque des sciénces, des machines qui vivent parmi nous, comment des êtres humains. Oui, elles vivent mais ne sentent pas, elles ne sentent rien, elles sont froides et font leurs affaires avec automation.             Quand nous marchons dans la rue, il y a des cameras partout, les gens nous obeservent pendant tous le moments: jour, nuit, chez-nous, dans un lieu public, n´import pas! ils nous observent sans cesser.             Aujourd- hui, nous n´avons pas de maladies, des guèrres, des voleurs, tout est bien ordonné et contrôlé. Des personnes vivent plus, sauf quand ils n´obéissent pas le gouvernement...             La vie peut-être bonne, si vous suivrir toutes les régles. Nos amis, des machines, nous aident dans nos travails, ils parlent comme des vrais hommes et nous font de la compagnie.             La sciénce est le centre de la pensée humaine, l´amour, l´aventure n´existent plus; aujourd´hui, qui pense à tout cela est

                 Woody Allen est revenu à Paris pour présenter son nouveau travail dans le Festival de Cannes. Son noveau film, ‘Minuit à Paris’, est une comédie romantique très charmante que va plaire à tous les spectateurs.             L´histoire commence quand un jeune couple de fiancés est à Paris. Gil, un écrivain, est en train de finir son roman et cherche des inspirations dans la Cité Lumière. Sa fiancée, au contraire, veut s´amuser et sortir avec sa famille et ses amis.           Le film se déroule de manière fantastique, les situations et les personnages sont bien construits, les dialogues sont forts et intelligents, à la façon même de l´auteur; et tout se passe en ayante la beauté de Paris pour scénario.            La musique est bien presente et acompgne toute l´histoire, donnant un agréable complément aux scéns.           Dans ce film, Woody Allen unit la fantasie et la réalité pour raconter une histoire differente et très amusante, que nos touche et faire rire en m

                    Le monde est chaque fois plus et plus globalisé. Et cette globalisation peut-être bonne ou mallereuse, tout dépend des relations provoqués. Son grand problème est la perte de la propre culture, de l´identité d´un individu ou groupe.             Quand un individu va habiter dans un autre pays, il faut qu´il s´adapte et suivre des règles et style de vie du nouveau pays, mais, d´autre coté, il a besoin de maintenir sa prope culture, car c´est elle qui fait de lui lui même.             La culture est l´identité d´une persone, et dans le moment qu´elle l´a perdue, elle a perdu à lui même. C´est pour cela que nous devons maintenir à tout coût un peu de notre culture, même que soit seulement chez-nous, avec notre famille ou quelques copains.             L´abandon d´une culture est la mort d´une civilisation et, par conséquence, une grande perte pour l´histoire humaine. L´humanité est riche et diverse, bien sûr qu´elle doit s´unifier, se mélanger et créer des nouvelle

                   Lorsqu´une langue est morte, c´est une culture qu´est morte. Nous aborderons ici le sujet de la langue et sa relation avec la culture et sa transmission.             Nous savons que la langue est un véhicule pour se transmettre une culture, une manière de se comuniquer avec des autres personnes et cultures, mais ce n´est pas la seule, il y a d´autres societés. La langue permet des échanges culturelles entre les différents peuples humains. La conaissance d´une langue facilite la compréhention de sa culture et le dialogue.             Aujourd´hui l´anglais est la langue universelle, rôle qui a déja appertenu au français, pour les affaires politiques, économiques et touristiques. On doit parler l´anglais pour se communiquer avec les étrangères, il y a la nécessité d´avoir une langue en commum pour faciliter cette comunication entre les nations. Mais, em dépit de tout cela, chaque nation doit maintenir sa langue et sa cultura pour se mantenir vivant! La langue est au

  Discours du maire devant la population             Chers citoyens, c´est avec un imense plaisir que moi, Jean Dutemps, maire de Ville Nouvelle, je vous presente le grand projet de création d´un chemin de fer qui va lier Ville Nouvelle à Paris. Ce sera le premier pas vers l´avenir: Ville Nouvelle-Paris directement!             Nous sommes au XX siècle, mais nous vivons comme dans la moyen âge!          D´abord, notre ville est isoleé des autres villes, nous sommes perdus au milieu de la France, loin de tout... Pourtant, cette situation va s´achever! L´année de 1930 va marquer l´entrée de Ville Nouvelle dans l´histoire de la France! C´est le progrès! C´est le futur!            Et pour faciliter la constrution, la gare va s´instaler dans le Boulevard des Troubadours...   Discours d´un protestateur pour la masse                Peuple de Ville Nouvelle! C´est bien sûr que notre maire était ivogne le moment où il a eu cette idée ridicule. Jean Dutemps est en dehors de son

  ...Cereais, cereais... Vejo ao longe a grande massa popular, a turba enraivecida em busca de respostas, de ações... Eles querem comer, querem que seus filhos, suas mulheres e seus idosos se alimentem dignamente!... Eles se aproximam... ouço o rufar dos tambores, o ranger dos dentes, o gritar, o urrar, o cantar em tom forte e agressivo, o marchar... Enfim, o povo está chegando! E vem armado de foices, enxadas, martelos e batatas... Ele quer as cabeças de nossos líderes corruptos... e as quer já... sem mais demora, sem mais esperar... É o fim? Não, é só o começo!   O Grande Golpe     “Como pode ser?” É o povo quem pergunta. Os corruptos dominaram o nosso reino, eles estão entre nós! Vivemos em um período de caça às bruxas... não sabemos mais em quem confiar... a quem seguir... todos são suspeitos... está tudo uma desordem... A começar pelo fato de um fumacê, entenda-se Tacitus, ser nomeado secretário da Fazenda... não o deixem muito tempo com as verdinhas! E, para p

  Filosofia não é formação acadêmica, mas observação, reflexão, experimentação com a Vida! O cara pode ser um babaca, mas não deixa de ser um filósofo. Para mim ele não deixará nenhum legado, mas para seus seguidores talvez deixe... Sim, qualquer um pode ser filósofo, temos de deixar de ser elitistas! Tenho diplomas, li tudo ou quase tudo, sou o fodão, mas nada fiz para efetivamente ajudar a humanidade... cansei do meio acadêmico... Como disse Fernando Pessoa: "Jesus Cristo, que não sabia nada de finanças nem consta que tivesse biblioteca..." era um homem, um homem que entendia o seu tempo como ninguém... um pensador, um filósofo... Também não gosto do Olavo (apenas acho graça de suas brigas com o Caetano... heeh...), mas não concordo em diminuir o cara por sua formação, podemos questionar suas ideias, porém, ninguém pode diminuir ninguém. Por que uma pessoa com diploma é superior à outra, se ambas estudaram? Onde se formaram os primeiros filósofos? Eu não sou filósof

  A História é a Vida e a Vida é a História. A História é a história do Homem, a vida do Homem... A História se dá no viver cotidiano; É a partir da ação humana sobre o mundo, num tempo e espaço, que ela se faz... Todos fazem e são História! Uma ação efetiva do Homem faz história! Todos produzem e vivem a história. O historiador estuda a história: Esquematiza, cientifiza, recorta a vida e produz a sua ciência; busca entender-nos, explicar-nos através de fatos... e mais fatos os fatos são o seu objeto de estudo... E este não é inevitável, é uma construção, é o fazer humano diário... Rupturas e continuidades, fatos; consequências, fatos... Estudo sobre o fato, viés; entendimento sobre o fato, viés... Construções... vieses... vida... história... Ser e estar... fazer... ou não fazer... Escolhas... ação política... ação sobre o mundo, sobre o outro... outros... indivíduos... coletividade... ah...

  É fato que não existe ninguém que esteja além de seu tempo, ou seja, o Ser Humano, bem como tudo o que faz e pensa, é fruto do tempo e espaço em que nasceu e se desenvolveu, se desenvolve; ou, por vezes, do tempo que o precedeu. Sendo assim, não podemos dizer que um artista está ou pensa além de seu tempo, pois, na verdade, não o está. O artista, isso já ouvi dizer, é aquele que consegue, que tem a capacidade, de, mais facilmente, compreender o tempo, o mundo, em que vive, com seus problemas e maravilhas. E é este mundo, o mundo da vivência cotidiana, que inspira, constitui e dá forma a sua arte; e é esse mundo que a faz, a sua arte, ser o que é. A arte é, pois, a representação das sensações, sentimentos, anseios, sonhos e utopias do artista, e não simples mercadoria. Não quero, com isso, dizer que o artista e sua produção, isto é, sua arte, devam ficar “presos” apenas ao “seu” tempo. Não, nesse sentido, a arte, como a história (a qual a arte também faz parte, é claro.), não p

Cher André,   Tu vas bien? T’as des nouvelles? Moi, mon ami, j’ai beaucoup des bonnes nouvelles! Je suis à Paris presqu’à un mois et mon atelier est dejà fini. J’habite sur l’atelier, je lui appelle Chez Arts... c’est très difficile de conquerir de publique, parce que je ne suis pas l’unique artiste de Montmartre, tu sais, n’est pas?!   (rires). Cependant, des choses marchent très bien. Mais le plus intéressant ce qu’un jour, dans le matin, une femme (une très belle fille, belle comme un ange) est entrée dans l’atelier et marchait par tout l’espace, comme un flâneur de Baudelaire dans les cafés... Je lui a parlé et presenté quelques oeuvres, sans succès, elle est sorti sans rien acheter. Je restais tout ce jour là comme un fou, souvenant de sa beauté, sa voix, sont corps, c’a été vraiment un coup de foudre! Dans le soir du même jour, je marchais vers chez moi, sous une fort pluie, quand j’ai vu une pauvre fille marchant, dans ce froid là, et sans paraplui!, rapidement, j’ai