Eu Poeta (2011)
Poeta recitat et amat
E tudo pára por aí...
Principalmente para
este que vos escreve!
De algumas ganhei um
sorriso, um bilhete de agradecimento;
No entanto, nada mais
houve: a distancia e a indiferença permaneceram...
Nem um afeto ou
efeito provocado...
Falta-me aquele quê
de amor correspondido
De amar e ser amado,
de ser com e para o outro...
Ah... talvez a
solidão, ou melhor, a falta de amor seja o meu destino...
Mas não deixo de
escrever!
Afinal, não é só para
isso que escrevo;
Escrevo o que sinto,
desejo e sonho.
Em meus versos
materializo pensamentos e sensações;
Aprisiono-os,
lapido-os, buscando certa ordem...
Ora com rimas ora sem
Ora com objetivos ora
meros devaneios tolos,
Mas sempre sentidos,
sempre inesperados:
Surgem no momento, lá
de dentro, e aos poucos tomam sua forma.
Nascem do espanto,
mas crescem com o tempo e a dedicação.