Retalhos (2009-15)

 

Numa noite fria e serena,

A cidade dorme tranquila.

Nem uma alma se vê

Nem um som se ouve.

 

A noite cai, mas sem ela não fica bela,

Nem a lua, à janela, sem aquela.

Sinto a brisa, vejo a lua, mas onde está?

Aquela que tão bem me faz, onde está?

 

Ah, minha musa, meu sonho...

Bela visão que inspira poesia.

Meus versos são melancólicos, são contemplativos...

E percorrem os campos longínquos...

 

Sento-me sobre uma pedra, escuto o mar...

 

Minha musa é aquela que vive no mar

Que de dia some, e só aparece ao luar...

 

Que surja do esplendor

e se aproxime suavemente...

 

Qualquer coisa que saia do mar

ou desça dos céus...

Como uma luz, Marina, de ser...

Um anjo de amor, pronto para amar

e ser amado...

 

Quem és tu que me chegas assim,

Tão de repente, tão envolvente,

E me rouba os sentidos?

 

Meu coração palpita

Um suor toma conta do meu corpo

Minha respiração torna-se fraca,

lenta, falta-me ar...

Quem será?

 

Quem é esta garota que vem junto a mim,

Que está perto e, ao mesmo tempo, tão distante,

Quem és tu, ó bela moça?

O que escondem teus belos olhos?

 

Delicada beleza,

Que se põe a brilhar

Sempre que a vejo.

Meiga, doce, serena...

 

Tua presença...

De onde vens?

Qual o teu nome?

Para onde vais?

 

Oh, Marina, se soubesses como és bela!

Se soubesses como te amo

Quando te vejo, ponho-me a sonhar...

 

Entre o céu e o mar,

Outro brilho ali há...

Pode parecer insignificante,

 de tão pequeno, mas enfeitiça,

de tão belo...

Mais belo o seria, o olhar,

Se acompanhado de um

sorriso estivesse...

 

Ah...

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