Valsa para Marina (2011-13)

 

Como uma bela dama assim, assim...

Como uma bela dama assim, assim...

Numa noite enluarada, assim, tu me chegaste, mostrando o que era só teu, e eu vi e amei...

Roubaste meu coração, ó anjo, ó anjo...

Roubaste meu coração, ó anjo, ó anjo...

Ali permaneci parado, e sem saber o que fazer ou dizer: era o amor, era sim!

Fiz o que pude para atrair o teu olhar e, na ânsia de amar, não me contive e logo o teu nome perguntei...

"Marina", tu me respondeste, numa voz muito delicada e doce!

Cheguei até a pensar em fugir de ti...

 

Vieste tu do mar, pensei, sonhei...

Desceste tu do céu, sonhei, pensei...

Só pode ser divino, o teu olhar no meu, e a tua -- só tua! -- beleza, enfim...

Entreguei-te uma rosa, amor, amor...

Revelei-te o meu desejo, ó dor, ó dor...

Tu, como chegaste, partiste, sem nem sequer dar-me a mão, ou aquele beijo apaixonado...

 

A valsa amorosa seguia, todos os casais dançando, se amando... mas e eu? Que sina!

Eu fiquei ali sozinho... a pensar, olhando a lua, uma nuvem a passar no céu...

Esperei, mas para mim tu não voltarias... a rosa se despetalando... Ah Marina...

Todos nesse mundo sempre encontram o seu amor, por que será que eu não encontro o meu, o teu...?

 

Vieste tu do mar, pensei, sonhei...

Desceste tu do céu, sonhei, pensei...

Só pode ser divino, o teu olhar no meu, e a tua -- só tua! -- beleza, enfim...

Entreguei-te uma rosa, amor, amor...

Revelei-te o meu desejo, ó dor, ó dor...

Tu, como chegaste, partiste, sem nem sequer dar-me a mão, ou aquele beijo apaixonado...



Obs.: Este poema foi uma tentativa de fazer uma letra para a valsa ‘Marina’, de Vicente Paiva (Gravação de Luiz Americano, de 1935). Como não entendo nada de música (apenas amo!) nem peguei a partitura, não sei se a letra encaixa.

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